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PEQUIM | 20120812


A minha primeira passagem por Pequim foi em 82 tinha eu 7 anos. As avenidas de seis faixas não contemplavam um futuro capitalista, repleto de carros estrangeiros. Desenhadas para as marchas, as gigantes avenidas figuravam-se com milhares de bicicletas onde o figurino dos seus condutores variava entre o azul e o verde.

30 anos depois mediados por uma visita em 2001, regresso com a família. Desta vez sou eu que planeio o itinerário e dou palpites, desta vez estou na linha da frente. O meu entusiasmo é grande e a felicidade faz-se sentir na barriga.

O cheiro a jasmim tão característico, aquando da minha primeira visita, mistura-se com um ar carregado de quem anseia pela modernidade e aparece tímido. As bicicletas foram substituídas por motas, milhares delas, e por carros; as tranças 'feiticeiras' por penteados de todas as cores e feitios. Parece que se instalou o caos: a capital é invadida por 'mainlanders' de vestes ocidentais e comportamentos desconexos. De acordo com o que nos foi transmitido é a primeira vez que a maior parte deles sai do interior, das suas aldeias, para vir ver a cidade que está no 'centro do mundo'.

Para os 'mainlanders' tudo é novidade, até os turistas de pele branca. Sem qualquer impedimento agarram no F e na B e começam a tirar fotografias junto deles. Na mesma sequência afastam-se sem ai nem ui, um sorriso talvez, como um reflexo condicionado.

A chuva caía pesada quando aterrámos. Por sorte era a 'cauda' de um tufão que deixou o céu de Pequim a descoberto, azul, até ao dia da nossa partida para Xangai. Parece que é difícil nos dias de hoje ver o céu nas grandes cidades da China. O 'smog' tomou o lugar das nuvens e seus recortes.

Pequim continua grande, continua chinesa, apesar das suas múltiplas novidades. Na verdade a única coisa que me tocou de forma negativa foi a invasão de turistas, são muitos, demasiados! Para tudo parece que acabámos de entrar num carrossel. Mas no geral preencheu-me, pelas velhas e novas memórias. Pequim, sempre!

DUBAI | 20120808


A caminho do extremo Oriente onde não vou há 11 anos, faço uma paragem no Dubai com a família. Uma terra velha com sonhos novos construída na areia.

Cosntrução, ouro e especiarias são a sua marca nos dias que correm. Em Agosto os passeios são nocturnos: o calor e os cheiros transportam-nos para contos 'das mil e uma noites'.

Não é um destino obrigatório, mas a aproveitar um 'stop over' de um vôo da Emirates, faz todo o sentido. Uma experiência a ter! Recomendo.